Jovens e determinados, eles dão às cartas no mercado imobiliário

Com a facilidade de crédito, aumento da renda pessoal e incentivados pela estabilidade econômica, jovens casais em busca do primeiro imóvel tornaram-se um dos públicos mais frequentes nas imobiliárias do País

Eles são novos, determinados e sabem o que querem. Conquistada a independência financeira, os jovens casais estão deixando para trás o tempo em que moravam sob o mesmo teto dos pais para investirem em seu primeiro e tão sonhado imóvel.

Somente no ano passado mais de 35% dos financiamentos imobiliários concedidos pela Caixa Econômica Federal foram destinados a pessoas com idade até 30 anos. Outros 45% foram contratados pela faixa etária de 31 a 45 anos. Expressivo, o número tem chamado cada vez mais a atenção de construtoras e imobiliárias, que passaram a desenvolver produtos e estratégias de venda para atender especialmente às demandas desse novo perfil de cliente.

Um perfil que sabe bem o que quer. Exigente, o público jovem não costuma escolher uma casa analisando apenas o fator “preço”. Segundo Maria Aires, proprietária da imobiliária que leva seu nome, eles também estão em busca de qualidade e localização. “A cada 10 jovens casais que visitam a imobiliária à procura do primeiro imóvel, 9 citam a localização como fator determinante na escolha. É um público que cresce a cada ano, estimulado pelas facilidades de crédito”, comenta a empresária.

Fatores como localização e qualidade foram cruciais para a decisão da Analista Administrativa Camilla Gomes, 30 anos, durante o processo de compra de sua primeira casa. Casada desde o último mês de setembro, ela e o marido, o professor Danilo Lopes, adquiriram o imóvel cerca de um ano antes de oficializarem a união. Segundo Camilla, as principais exigências feitas pelo casal estavam relacionadas à planta da casa.

“Queríamos uma casa construída com qualidade, que tivesse uma suíte e um número mínimo de dois quartos. Também optamos avaliar imóveis que tivessem cozinha americana e uma sala ampla”, revela a Analista.

A opção pela compra foi tomada quando o casal percebeu que o valor da parcela do financiamento seria equivalente ao custo mensal com o aluguel. “É um dinheiro que gastamos com algo nosso. Comprar um imóvel é investir no patrimônio da família.”

O mesmo pensamento é compartilhado pela Gerente de Pós-Venda Monise Prado, 33 anos. “Sempre tivemos em mente que o valor mensal do aluguel pagaria a parcela do financiamento. Sabendo disso, nos estruturamos durante alguns anos para poder guardar dinheiro, comprar o terreno e dar entrada no financiamento para poder construir”, conta Monise.

Como o marido, Ivan Romanelli, é arquiteto, o casal optou por construir ao invés de comprar um imóvel pronto. Mas para que a casa fosse projetada de acordo com as necessidades e gostos do casal, o terreno precisou cumprir algumas condições básicas exigidas por eles. “Fechamos o negócio depois de um ano procurando o terreno. Pesquisamos bem porque queríamos que fossem preenchidos três requisitos fundamentais: localização, tamanho do lote e preço.”

Pouco mais de dois anos depois da mudança para sua primeira casa, Monise não se arrepende do investimento. “Nada como ter nosso próprio canto. Sabe aquela história de que o melhor lugar do mundo é a nossa casa? O sentimento é exatamente esse”, finaliza Monise.

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Quer comprar seu primeiro imóvel? Se ligue nas dicas!

  • Se a sua intenção é financiar, saiba que a concessão do crédito imobiliário exige um valor de entrada. Por isso, comece já a poupar seu dinheiro!

 

  • Não se esqueça, na sua programação orçamentária, de computar gastos como IPTU, condomínio (em caso de condomínios fechados) e tarifas básicas como água e luz. Esses números precisam estar na ponta do lápis para evitar surpresas indesejáveis;

 

  • Antes de assinar o financiamento, é preciso ter certeza absoluta de que você poderá arcar com o valor da parcela. O indicado é não comprometer mais do que 30% da renda;

 

  • A utilização do FGTS pode ser uma boa alternativa para dar entrada no imóvel, amortizar o saldo devedor a cada dois anos ou até mesmo quitar a moradia;

 

  • Consulte um corretor de imóveis para sanar quaisquer tipos de dúvidas. É essencial a ajuda de um profissional na hora de lidar com uma decisão tão importante.

 

Texto: Maria Aires em Revista – Edição 4 feito pela Parla, Donna.

Fotos: Divulgação

 

 

 

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